domingo, 14 de dezembro de 2014

Adivinha que veleiro é este?

Olha só que lindo presente eu ganhei do amigo Chagas (Veleiro Intuição).
Lindas imagens feitas do Bepaluhê navegando entre Salvador e Maceió em Setembro deste ano.


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Agora é tratar de curtir o verão na Baía de Ilha Grande (Paraty, Angra e Ilha Grande) onde o Bepaluhê nos espera ansioso e prontinho para passear.

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

REFENO 2014, O VÍDEO

Demorou mas chegou!
Foi preciso um pouco mais de tempo para amadurecer todas as experiências vividas durante esta Refeno e também conseguir escolher os trechos mais significativos desta maravilhosa velejada que fizemos.

Mas o resultado final está aí, espero que aproveitem!



REFENO, uma experiência ímpar...
Fernando de Noronha, um lugar sem igual...


quarta-feira, 15 de outubro de 2014

REFENO 2014 - Fomos e Voltamos

O que dizer de uma regata com 305 milhas náuticas, mar alto com ondas de 3 metros e ventos uivando entre 25 a 30 nós?
Só podemos dizer que fomos, curtimos, voltamos e nosso maravilhoso veleiro Bepaluhê esta inteirinho, sem nada quebrado!
E olha que este ano teve de tudo, barco com mastro quebrado logo no início, lemes quebrados, naufrágio e muito mais ...
No total foram 9 veleiros que não puderam completar a regata por problemas os mais diversos.
Nós, que éramos marinheiros de primeira viagem e com uma tripulação pouco entrosada para regatas (dois casais tentando curtir o passeio ao máximo), até que ficamos contentes com nosso desempenho, em especial por termos resistido firme nos turnos, por termos chegado ilesos e por termos superado aquele marzão danado que Deus nos mandou.

Chegamos a Recife no dia 24/9 a tarde e fomos direto para o Cabanga Iate Clube onde o Bepaluhê nos esperava tranquilo em uma bela vaga que o amigo Comandante Sérgio Chagas (Veleiro Intuição) o havia colocado uma semana antes vindo de Salvador.

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                                                      Cabanga Iate Clube - Um ícone nacional

No barco já estavam nos esperando os amigos e parceiros nesta empreitada, o casal Jairo e Claudia do Veleiro Nemo (Ilha Sul Náuticas), prontos para desfazer as malas e arrumar o barco para a “longa” travessia.
Aproveitamos para colocar as conversas em dia e curtir um pouco o ambiente. Terminamos o dia e começo da noite com uma petiscos e ostras frescas (que só eu comi pois os outros não gostavam de ostras) no bar da piscina do clube.
E os dias foram correndo entre conversas e preparativos para a regata; fomos ao supermercado comprar os mantimentos para a viagem e passeamos um pouco, bem pouco, pela cidade.
Dia 25/9 a noite fomos à grande festa de abertura oficial do evento seguida por jantar e baile. Voltamos cedo para o barco...

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                            Tripulação confraternizando no almoço e passeando no clube

E quando vimos já era sexta feira a noite, véspera da partida e a ansiedade já estava solta. Betinha preocupada em como iria enfrentar o mal estar e Claudia ansiosa com a grande aventura.
Partiríamos na primeira largada, logo as 12:30 hs do sábado dia 27/9/14.

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                                              Ancorados no canal a espera da largada


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Reparos finais - trocando a lâmpada de navegação


No início deu tudo certo, largamos bem, sem queimar e fomos lentamente (ventos de 14-15 kt) passando os outros barcos ainda dentro do canal do porto, mas de repente entrou um vento mais forte de 20 kt e nós arribamos muito para sotavento e este foi o erro. Quando dei a ordem para cambar a genoa não enrolou e fomos derivando perigosamente para cima dos molhes do fim do canal...

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                                                              Largando bem

Todos do grupo nos passaram e perdemos quase uma hora tentando nos safar dos molhes e recuperar o tempo. Erro de principiantes!!

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                 Sufoco logo após a largada e a turma de traz já nos passando

Na sequência, o vento acalmou e tivemos muita dificuldade para conseguir chegar à bóia que estava ao sul do ponto de largada. Nesta brincadeira perdemos quase 3 hs e nos estressamos muito. Quando finalmente consegui colocar o barco no rumo certo já passávamos das 15 hs e eu tinha uma tripulação com o moral lá embaixo e uma tripulante, minha querida Betinha, já mareada e vomitando sem parar. Devo dizer que estive por pouco para abandonar tudo e voltar para Recife. Mas Betinha foi forte e me permitiu seguir adiante.
Logo após montar a bóia sul, com ventos ainda fortes na casa dos 25-30 kt, cruzamos com o primeiro veleiro avariado, um catamarã que havia quebrado o mastro, que dor! Fizemos contato no rádio, estavam todos bem a bordo e o socorro já fora acionado via rádio. Seguimos viagem um pouco preocupados com o que nos esperava.

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                  Um susto, catamarã com mastro quebrado

Com a ajuda do amigo Jairo, que aos poucos fomos nos entrosando no controle das velas e do barco, conseguimos imprimir um bom ritmo noite a dentro e apesar do mar e vento grandes, o Bepaluhê se comportava como um verdadeiro trator do mares, cortando as ondas menores e surfando nas maiores.
Com a quilha toda baixa, a vela grande no primeiro riso e a genoa com 2/3 seguimos com velocidades que variavam de 6 a 7 kt. Depois das 10 da noite rizamos um pouco mais a grande para dar mais conforto e permitir que um de nós descansasse um pouco. Fizemos turnos de 2 hs até o amanhecer.
Betinha passava mal, não podia descer para a proteção do interior do barco pois piorava, passou a noite toda no cockpit, nauseada e vomitando, deitada no canto e tentando segurar a onda. Não tinha nem palavras para falar.
No dia seguinte, domingo 28/9, o tempo amanheceu lindo e aos poucos o moral a bordo foi melhorando e voltando ao normal. Durante o dia eu e Jairo nos divertíamos trinando as velas e tentando tirar o melhor do Bepaluhê que chegava a fazer 8-9 kt nas surfadas, devo dizer que daí pra frente fomos levando o o barco na ponta dos dedos (mentira, o piloto automático foi quem controlou brilhantemente o barco toda a viagem) e levei o Bepaluhê ao seu limite, como nunca havia feito antes. Tivemos períodos durante o dia com todo o pano aberto, barco bem adernado e desempenho excelente para um veleiro de cruzeiro equipado e pesado como o nosso.

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                       Velejada maravilhosa com todo pano em cima


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                    Claudia e Jairo curtindo o barco, o vento e a velejada


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                                            Bepaluhê a todo pano de dia



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                 Betinha começando a melhorar um pouco no fim do segundo dia



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                                    Por do sol no mar: impagável


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                                    Andando bem nas surfadas 

A segunda noite já foi mais tranquila, não no vento e no mar, mas na segurança que tínhamos no barco e no nosso desempenho. Betinha já estava um pouquinho melhor e pelo menos conseguia se hidratar, conversar um pouco e tinha palavras para jurar que “nunca mais”!

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                              Pirajá ao anoitecer: só para assustar

Amanheceu dia 29/9 e tínhamos a certeza que os primeiros veleiros já estavam em Noronha, e nós ali ainda em busca do nosso destino. Por outro lado estávamos dispostos e cada vez mais felizes e seguros. Sabíamos de vários veleiros com avarias e desistências e este fato reforçava nossa alegria de estar chegando em Noronha.

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                Agora sim a almiranta começou a se recuperar


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                           Comandante Paulo louco para ver a ilha

Passavam poucos minutos das 12 hs quando avistamos a Ilha de Fernando de Noronha ao longe, camuflada pela névoa que vinha do mar e refletiam nos raios solares. Daí até a chegada foi só uma questão de paciência .

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                                         Fernando de Noronha ao fundo


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                               Comemorando a chegada: ansiedade a mil 

Às 15:31 montamos a ponta da Sapata!
Às 16:29 cruzamos a linha de chegada no mirante do Boldró com 51 horas e 51 minutos !


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                       Noronha: um espetáculo a parte. Só que foi sabe!



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                           Morro do Pico e Dois Irmãos: ícones de Noronha

Estávamos realizados! Cansados certamente, mas realizados e felizes pela conquista.
O nunca mais ficou para traz e abriu espaço para curtir a ilha pelos dias que se seguiram, mas isto eu contarei no próximo post...

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                          Enfim ancorados em Noronha! Morro do Pico ao fundo


Dedicatória:
Dedico esta viagem ao meu amor Betinha, que dentro da sua intangível fragilidade, se fez forte como uma leoa (do mar claro) permitindo que eu realizasse este sonho e vivesse intensamente cada segundo deste passeio/regata.
Obrigado Betinha!!

Agradecimentos:
Aos amigos Jairo e Claudia pelo companheirismo e dedicação durante os 10 dias em que estivemos juntos, convivendo, sofrendo e nos divertindo muito.
Tenho certeza que esta regata ficará marcada para sempre!


sábado, 23 de agosto de 2014

Velejando de Paraty a Salvador (Parte) 2

Olá amigos, neste vídeo mostramos alguns dos momentos maravilhosos que passamos durante a travessia de Vitória a Salvador, passando por Abrolhos e Santo André.

Foram 8 dias de viagem com 5 navegados, muito vendo e boas velejadas.



Espero que curtam!!







Agora começa a contagem regressiva para a REFENO!!


sábado, 2 de agosto de 2014

Enquanto a REFENO não vem


                                                Longe do mar … dentro do coração!!                          
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                                 “posso sair do mar… mas o mar jamais sairá de mim”


quinta-feira, 17 de julho de 2014

Navegando de Paraty a Salvador

E o grande dia chegou!!

Chegamos em Paraty, Sérgio Chagas (Veleiro Intuição) , Rogério Di Giorgio (Veleiro SpyroGira)  e eu ( Paulo do Bepaluhê) , por volta das 15 hs do dia 25/6. O Bepaluhê já estava limpinho e pronto para zarpar, faltava apenas arrumar todo o rancho (alimentos) que havíamos comprado para estes quinze dias de viagem. Fica aqui meu super obrigado a minha amada Betinha que, mesmo na correria de trabalho, tirou um tempinho para fazer uma super compra de mantimentos para nossa viagem.
Gastamos o resto do dia arrumando e estocando alimentos e bebidas, afinal seriam 15 dias de viagem.

No cardápio dos congelados tínhamos o "escondidinho de carne seca” do do mestre Chaguinhas, as lasanhas e sopas lá de casa (valeu tia Marcia) e umas carnes para churrascos e assados.

Ahh, e tinha também a promessa de peixe do novo amigo Rogério “Brodinho”, e não é que o cara mandou bem na pescaria e nos garantiu peixe frequinho!!

O nosso objetivo era chegar em Salvador em  15 dias e deixar o Bepaluhê no Aratu Iate Clube descansando até a REFENO. Na programação tínhamos algumas paradas estratégicas em Búzios, Vitória, Abrolhos, Santo André e finalmente Salvador.
Dividi a tripulação em 3 etapas:
  • Paraty- Vitória: Paulo, Chaguinhas e Brodinho
  • Vitória-Abrolhos-Santo André: Paulo, Betinha e Chaguinhas
  • Santo André-Salvador: Paulo e Chaguinhas
Analisando meteorologia e o tempo durante todo o mês anterior a partida percebi que as frentes que estavam subindo e trazendo ventos favoráveis para nossa travessia não estavam chegando com a força e duração que esperávamos e muitas vezes as frentes seguiam rumo ao mar antes de chegar a costa sul do Rio de Janeiro onde estávamos. Pior, sem boas frentes era o nordeste que reinava por aqui.
Para nossa sorte percebemos que uma frente fraca estava por chegar, trazendo ventos fracos para velejar, mas reduzindo o vento contrário. Decidimos então sair no dia seguinte e seguir motorando até Búzios se fosse necessário, foi o que aconteceu.
Com vento fraco e mar azeitado partimos de Paraty no dia 26/6, com 5-6 kt de velocidade com o motor mantendo 2200rpm. 
NADA DE VENTO por dois dias. 
Valeu para descansar e aprimorar a técnica de pesca oceânica com o amigo Rogério “Brodinho”.


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Chegamos em Búzios com tranquilidade mas já com um nordeste ventando fraco e  anunciando o que seriam os próximos dias: o famoso vento NAKARA.
Não tinha outra opção, era esperar uma outra janela com ventos de quadrante sul ou NE mais fraco. E assim fizemos por mais 2 dias inteiros, deixando para sair na madrugada do dia 01/7, mais uma vez com NE fraco e tocando no motor.


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                                          Bepaluhê e os clássicos em Búzios


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No meio da manha do dia 01/7 veio o grande presente, uma barracuda de 3-4 kg, tamanho justo para nosso almoço e uma sobra ainda. O Rogério “Brodinho” mandou muito bem, tanto na pescaria como no “tratar” e preparar o peixe para o forno.

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E como a disputa do prêmio “Chef Gourmet do Mar” ainda estava aberto, o Brodinho correu para a cozinha para preparar a bela iguaria, e vejam no que deu: uma manta assada ao forno com alho, cebola e azeite.
Uma delícia!!

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Ao amanhecer do dia 02/7 já podíamos ver Vitória ao longe e por volta das 9 hs já estávamos atracados ao píer do Iate Clube do Espírito Santo.

"Just in time” para receber minha amada que acabara de chegar de Sampa por via aérea. Seguimos, Betinha e eu, para um hotel deixando o Chaguinhas e Rogério no barco.

Fica aqui meu agradecimento ao novo amigo, Rogério “Brodinho” Pescador pela companhia e companheirismo, este é nota 10!

Dormimos em Vitória esta noite após um delicioso jantar na casa de amigos e no dia seguinte zarpamos lá pelo meio dia com rumo a Abrolhos.

Uma travessia tranquila, com mar azeitado, ondas pequenas e vento praticamente zerado, e da-lhe motor.
A noite foi tranquila com turnos de 2 hs alternados entre eu e Chaguinhas a partir das 18 hs. Vale lembrar que esta é uma boa divisão de turnos quando estamos em duas pessoas para dividir.

A almiranta fez um pouco de companhia para cada um de nós e lá pela meia noite foi dormir um pouco.

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                                       Saindo de Vitória: almiranta Betinha no comando


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                    Caindo a noite com Paulo e Chaguinhas no comando


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                               O Comandante e a Almiranta no turno do entardecer


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                                          Amanhecendo rumo a Abrolhos


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Durante toda a manhã do dia 04/7 passamos por dezenas de baleias. Sempre aos pares (mãe e filhote) fomos brindados com dezenas de cetáceos passeando e se divertindo ao nosso redor.

Um show da natureza !

Como eu esperei por estes momentos...

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                                                             Mãe e filhote


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                                                     Um salto ornamental!


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                                                                      Splash!!


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Curtindo a aproximação do Farol de Abrolhos!
… Radio Farol de Abrolhos, Radio Farol de Abrolhos… Veleiro Bepaluhê
… prossiga veleiro Bepaluhê, canal uno quatro.


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 Comandante Chaguinhas em mais uma aproximação ao arquipélago de Abrolhos… sabe tudo este comandante!


Após as formalidades e solicitação de autorização para fundear no arquipélago (lembrem-se que ali quem manda é a Marinha do Brasil em colaboração com o ICMBio ), conseguimos também autorização para desembarque na Ilha e corremos para assistir mais um jogo da fatídica Copa do Mundo do Brasil 2014.

Felizmente o Brasil venceu o jogo e retornamos ao Bepaluhê para uma “boa”noite de sono (ventava leste puro e o vento entrava na pequena Baía em uma parte desprotegida tornando a ancorarem um pouco mais mexida que o habitual).

No dia seguinte, pegamos carona em uma visita que os profissionais do ICMBio fariam com profissionais do ramo de fotografia para documentar a fauna da Ilha Siriba.

Foi um banho de informações, de cultura e de conhecimentos fotográficos. Bem divertido!!
Isto sem falar que ver e documentar toda aquela natureza “bruta” foi um verdadeiro prêmio de “Honra ao Mérito”por ali estarmos e por termos chegado com nossos próprios meios e conhecimentos náuticos.


À Marinha do Brasil e ao ICMBio, nossos eternos agradecimentos e reconhecimento pelo lindo trabalho que ali exercem. 


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                                               Entre o céu e o mar


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                          Como pinto no lixo! (feliz para quem não sabe)


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                                                Mar e Ouro


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                                                 Se achando...


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                                                          O Atobá...

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E o malvado preferido das Fragatas, só de olho nos ninhos dos Atobás...


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                                                      É nóis …. tricolaço!


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Como eu saio daqui??  disse o brodinho Chagas


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A almiranta, minha amada, fazendo “de um tudo” para estar ali comigo, curtindo e aproveitando o momento.
Mile Grazie amore mio!!!

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                       Comandante Paulo na Siriba com o Farol de Abrolhos ao fundo

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                                 Meu atobá preferido

Fizemos o passeio da Siriba de manha e quando o sol batia meio dia ouvimos no rádio… “veleiro Bepaluhê, Veleiro Bepaluhê"

“Bepaluhê na escuta, disse eu”

"Será que vocês podem mudar o local de ancorarem pois o Navio Baliza Tenente Boanerges está se aproximando para descarregar suprimentos e realizar manutenção ao Radio Farol Abrolhos"

obs: O NB Tenente Boanerges é a primeira na Marinha do Brasil a ostentar esse nome. Homenageia o Capitão-Tenente Boanerges do Amaral Filho, falecido em serviço no ano de 1946, quando em campanha hidrográfica, na região de Macaé, Rio de Janeiro.

Esta foi a senha que precisávamos para suspender nosso ferro e partir rumo a vila de Santo André, no município de Cabrália ao sul da Bahia.

Partimos as 14 hs com 15 kt de vento leste puro, nos dando uma velejada magnífica (talvez a melhor de todas) até o fim da tarde e início da noite. O vento leste sempre constante, variando de 13 a 15 kt. permitiu brincarmos com os ajustes de vela, abrindo todo o pano em uma velejada inesquecível.


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                            Deixando Abrolhos em uma velejada memorável

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                            Armação em Cutter com as duas velas de proa abertas


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                               Comandantes Paulo e Chagas delirando...

Mas como nem tudo são Rosas, a noite veio e Netuno nos trouxe surpresas: mar de 2-3 metros, desencontrado com ventos que variávam de 18 a 25 kt.

Uma noite menos memorável e muito desconfortável.
Mas como dizem os patrícios de Alentejo… “é o que temos para hoje"

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 Entardecer no mar… só para quem tem coragem de se fazer ao mar


Chegamos na barra de Santo André bem no horário marcado… a matriz ja marcava 9 da manhã e mestre Carlindo (nosso guia na barra de Santo André) respondeu nosso chamado ao rádio.
Entramos tranquilamente seguindo o Carlindo barra a dentro. Para trás um mar revolto, mais a dentro um rio de águas límpidas e um povo hospitaleiro.

Ancoramos bem em frente ao restaurante Gaivota e corremos para terra.

Depois de 3 dias de descanso em Santo André aguardando melhores condições meteorológicas, suspendemos o ferro no dia 10/7 e seguimos barra a fora fazendo rumo direto para Cumuruxatiba e Salvador.

Foram 30 hs de travessia com um pouco de tudo, pouco vento e muito motor no primeiro dia, noite tranquila com muitos pesqueiros com redes e espinhéis para todo lado, e por fim, após o almoço do segundo dia, vento NE firmando entre 15-18 kt com tudo o que precisávamos para chegar tranquilamente em Salvador.

Um pouco de tudo!

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                                                          O V da vitória


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                            O bêbado e o equilibrista ( ele só toma Coca-Cola, kkkk)


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                                                            Il dolce far niente


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                                            Chegando em Salvador


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E da-lhe PIrajás

Chegamos em Salvador na manha do dia 11/7 e seguimos para o Aratu Iate Clube onde o Bepaluhê irá descansar por alguns meses até a REFENO.

Quero agradecer a minha querida amada Betinha pelo apoio irrestrito à realização de meus sonhos e aos meus parceiros maravilhosos de viagem, Sergio Chagas e Rogério Di Giorgio pela companhia e apoio durante todas as etapas da travessia.

Nos vemos na REFENO